HIV - Não tema: VIVA!

Fiz uma postagem sobre ""Nunca tivemos tantos recursos para combater o HIV", e recebi um comentário de um leitor se dizendo portador há 2 anos...Como ele fez um comentário publico não achei nenhum problema transformar esse comentário em mais um post informativo.

Vamos lá

"Legal isso.. eu ja estou infectado a uns 2 anos ja. Descobri e foi um choque. A minha sorte foi que estava com uma pessoa do meu lado pra me apoiar. Não estou fazendo o tratamento.. mas acredito que farei logo logo. É aquela coisa... nunca vai acontecer comigo. E tenho certeza que peguei em sexo oral.. o q é mais difícil ainda. ACHO!! A verdade é que tbm estou tendo mais valor na vida.. e vivo melhor. A Sensação de que a morte esta por ai te deixa mais assim."
 
Eu acho que o valor a vida deve ser dado independente de ter ou não alguma doença infecto contagiosa, assim como o HIV existem outras doenças que matam tanto ou mais no Brasil e no mundo quando não diagnosticada préviamente e tratada...Infelizmente esse "nunca vai acontecer comigo" é o que nos traz a sensação de "liberdade" e nos possibilita fazer as coisas em medo ou culpa, mas o que não percebemos é que nos dias de hoje todos nós estamos sujeitos a TUDO nessa vida, seja contratir uma doença, levar um tiro na rua, sofrer um acidente ou qualquer coisa inesperada que possa ser causada por conta da nossa imprudencia ou pela imprudencia dos outros.
Aonde pegou, com quem pegou, porque pegou é o tipo de pergunta que na maiorida das vezes não tem resposta e ficar se martirizando com isso não vai fazer o tempo voltar atrás, então o que passou ficou para traz, ok? A partir do momento que vc tem a o resultado positivo do HIV é preciso que vc procure um posto médico mais proximo e faça uma consulta com uma infectologista, apenas ela avaliando seus resultados e condicionamento fisico poderá dizer se vc vai ou não tomar algum tipo de medicamento para tratar ou apenas por uma medida preventiva. Caso vc tenha o HIV e não procurou um médico não seja bobo e procure o mais rápido possivel, um gesto de coragem pode mudar as coisas pra melhor.  
 
Não existe sensação de que a morte está perto, existe a volorização da vida! Você não tem medo da morte, apenas passou a valorizar mais a sua vida!

Fotos do leitor

Um putinho pauzudaço aqui do Rio é leitor do blog e me mandou seu, seu, seu, seu....PAU!
 Sou do RJ, 19 anos e 21 cm de rola.
                                                              lekcavalo@hotmail.com


"Nunca tivemos tantos recursos para combater o HIV", diz especialista


Soropositivo há pouco mais de dois anos, o jovem Diego Calixto conta que hoje tem muito mais qualidade de vida do que antes de saber que tem o HIV. Ele começou a tomar os medicamentos menos de um mês após receber o diagnóstico. Passou a cuidar da alimentação e a praticar atividade física com regularidade. "Eu me sinto mais realizado com o meu corpo e isso estimulou a minha vaidade", conta.
Soropositivo há pouco mais de dois anos, Diego Calixto conta que tem mais qualidade de vida hoje do que antes de saber que tem o HIV
A evolução do tratamento da Aids é indiscutível. O governo fornece 21 dos 30 medicamentos existentes no mundo, que garantem a qualidade de vida dos pacientes. Mesmo assim, ainda há 30 mortes por dia no país - número que vem se mantendo ao longo dos anos.
Para mudar esse cenário, é preciso ampliar o atendimento aos pacientes e o acesso aos testes de HIV, segundo Mário Scheffer, professor do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Ele recentemente lançou o livro "Coquetel: a incrível história dos antirretrovirais e do tratamento da Aids no Brasil" (ed. Hucitec e Sobravime). 
"Nunca tivemos tantos instrumentos juntos que, se combinados, são capazes de diminuir o número de infecções e o número de mortes a escalas jamais imaginadas", diz Scheffer, em entrevista ao colunista do UOL Jairo Bouer. O autor refere-se a medidas como o tratamento de gestantes infectadas, para evitar a transmissão aos filhos, e à profilaxia pós-exposição, ou seja, o uso de remédios depois de uma relação de risco.
Scheffer destaca, no entanto, que os medicamentos nunca vão substituir a prevenção, ou melhor, o uso do preservativo. "Precisamos é saber combinar todas essas estratégias para virarmos o jogo contra a Aids", conclui.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/03/07/nunca-tivemos-tantos-recursos-para-combater-o-hiv-diz-professor-da-usp.htm